Os Vilões da História Popularizaram o Mundo Internacional

Autoria Carlos Rifan, Fundador e Presidente da ANAPRI

Revisado por Elaine Silva da Luz, Coordenadora de Comunicação e Redação da ANAPRI 

Quantas vezes você não observou o mapa-múndi? Ou os principais pontos turísticos do planeta? O meu grande questionamento ao observar desde menino sempre foi: Como eles construíram esses lugares? 

Antes de começar este texto, eu quero dizer que toda sexta-feira irei trazer algo semelhante, mais leve, para falar de Relações Internacionais e procurar uma proposta que seja mais erudita no entendimento do campo profissional. Após 4 anos de publicação da profissão, muitas empresas, estruturas de RH, coachings, profissionais e estudantes ainda têm dificuldade em entender com o que podem trabalhar ou que campo podem seguir. Sendo assim, acho legal usarmos coisas do nosso cotidiano, como este texto sobre vilões da história, que irão explicar o segmento ou como o mapa-múndi foi formado. 

Começar falando de Napoleão e o grande museu do Louvre é respirar Relações Internacionais. Grande parte das obras que estão no museu possuem “outra nacionalidade”, porém, há quem diga que Bonaparte é um herói de guerra, ou que Lênin, mesmo amando Beethoven, assim como Alex de Laranja Mecânica, evitava ouvir porque a música clássica o fazia se sentir gentil. 

Enfim, pessoas que amavam a arte de diferentes formas, artes oriundas muitas vezes de regiões que eles atacavam por conta de xenofobia ou poder. Daí vem a pergunta: as belas artes estão conectadas com a dominação do mundo e destruição de povos? Acho que para responder essa pergunta, não podemos deixar de falar do mais popular de todos, Adolf Hitler. 

Hitler amava Wagner, além de amar pintura e ser considerado pela escola austríaca um péssimo profissional. Mas o que ninguém pode negar é sua capacidade de manipulação. O que todos esses personagens da história têm em comum na forma de analisar o globo terrestre é a sua complexidade. 

Nenhum deles olhou de forma simplória quando o mapa foi aberto à sua frente, nem quando lhes foi dada a oportunidade de falar frente aos seus comandados. Logo quando nós olhamos para um quadro bem pintado no museu ou ouvimos música clássica, logo nos vem à cabeça o quão complexo foi o processo para aquilo ser criado e automaticamente você, Analista Internacional, precisa entender o quão complexo é o mundo a sua volta. 

Mais complexo simplesmente do que escolher Comércio Exterior, ou trabalhar em ONG. Estamos falando de uma análise sobre oportunidades de M&A ou empreendedorismo verde internacional. E você já se viu trabalhando com Arte e Relações Internacionais? Lembre-se que um crítico de boa arte não necessariamente precisa ter talento para pintar ou escrever. 

Eu sou um apreciador de Rubens, talvez pela influência católica que temos aqui no Brasil, mas não sei se passaria meus dias viajando e olhando igrejas recém-reformadas.